quinta-feira, 28 de maio de 2015

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Brasil
FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
G1

O Senado aprovou a segunda das três Medidas Provisórias do ajuste fiscal do governo que restringe o acesso à pensão por morte e prevê novas regras para aposentadoria. A maior discussão ficou por conta da emenda incluída na Medida Provisória pelos deputados, que na prática, acaba com o fator previdenciário.

Pela regra aprovada, os homens terão direito a aposentadoria integral quando a soma de idade e tempo de contribuição for de 95 anos, com o mínimo de 35 anos de contribuição, e para as mulheres, 85 anos, com pelo menos 30 anos de contribuição. Esta é uma alternativa para poder se aposentar mais cedo.

No caso das pensões por morte, passam a ser exigidos um ano e meio de contribuição previdenciária e dois anos de união estável. Senadores de oposição e da base aliada defenderam o fim do fator. Sem ele, o governo diz que vai aumentar o rombo da Previdência, mas mesmo assim, a MP foi aprovada com folga. 

Apesar do resultado da votação, a discussão sobre o fator previdenciário pode não ter acabado porque lideranças aliadas ao governo dizem que a presidente Dilma deve vetar essa emenda. O governo prometeu apresentar uma alternativa ao fator em 60 dias. No plenário, os senadores já começaram a falar na possibilidade de derrubar o veto presidencial.

Rio de Janeiro
MORRE ALEMÃO DO APARTAMENTO QUE EXPLODIU
G1

O alemão Markus Muller morreu na madrugada desta quinta-feira (28) no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, como informou o Bom Dia Rio. Ele era morador do apartamento que explodiu em São Conrado, na Zona Sul, no dia 18. Os médicos tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram. Markus teve mais da metade do corpo queimado e estava internado no Centro de Tratamento de Queimados da unidade.

Nesta quarta (27), o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli Sérgio William informou que a explosão foi causada por um acidente em uma instalação de gás da cozinha. O problema teria acontecido na peça conhecida como rabicho — cano de ferro que faz a ligação da tubulação de gás que fica na parede do prédio com o aparelho.

Segundo médicos do primeiro hospital para onde foi levado, o Miguel Couto, no Leblon, Markus disse que foi torturado por um assaltante e que esse criminoso teria feito ameaças de explodir o apartamento. O diretor da unidade afirmou que Markus estava agitado e repetia a mesma história.

Médicos constataram cortes no corpo do alemão e concluíram que eles foram provocados por um objeto cortante, como facas. As câmeras de vigilância do Edifício Canoas, entretanto, só mostraram Markus chegando sozinho ao seu imóvel na noite antes da explosão.

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